domingo, 11 de dezembro de 2011

Fotos do III Congresso Baiano de Educação Inclusiva.

30,31 DE OUTUBRO E 1º DE NOVEMBRO.

Willian Fraga, Zenir, Pauliane Brito, Sabrina Freitas, Greice Moraes, Vanessa Oliveira e Catiuscia Carvalho no III CBEI, bolsistas das professoras Nelma Galvão E Theresinha Miranda.


Adriana, Élida e Valdete no III CBEI.


Vanessa Oliveira, Sabrina Freitas e Pauliane Brito apresentando pôster sobre as Salas de Recursos multifuncionais (SRMs), orientadas pela professora Theresinha Miranda.

A orientadora e suas meninas!

Reunião do dia 20/10/2011

Nesse encontro coordenado pelo professor Teófilo Galvão Filho, contamos com a apresentação de Luciana Damasceno com o tema de seu mestrado “A introdução dos recursos das tecnologias assistivas em ambiente computacional no trabalho com alunos com paralisia cerebral”. Sua pesquisa foca o início de uso da tecnologia assistiva, em como fazer uma introdução após avaliação do aluno e das tecnologias disponíveis e adequadas.
Após as contribuições dos ouvintes foi a vez de Emília Lucas apresentar seus estudos sobre “A comunicação professor/aluno autista no contexto da escola regular”. O lócus da pesquisa é a cidade de Feira de Santana/BA e pensa nas possibilidades de comunicação alternativa percebendo que a via viso-espacial tem preferência em relação a oralidade.
Em breve conversa o grupo colocou as novas discussões sobre o mestrado profissional e seus benefícios.
Uma participação especial nesse dia foi da Professora Ana Cecilia de Sousa Bastos que nos brindou com seu trabalho “Paternidade e maternidade no Brasil: uma experiência singular e plural". Aportes da pesquisa psicológica” seu recorte na apresentação foi o signo da beleza na maternidade, relatos autobiográficos das mulheres-mães.
Um momento especial que esperamos que possa se repetir.
Agradecemos a presença de todos e
aguardando todos em nossos próximos encontros!
Texto: Pauliane Brito.

domingo, 20 de novembro de 2011

Reunião do dia 17/11/2011

 

             A última reunião do GEINE ocorreu no dia 17 de Novembro, no Auditório II da FACED. Contamos com as apresentações dos trabalhos desenvolvidos por Sheila Correia de Araújo e Adriana, orientandas, respectivamente, da Professora Theresinha Miranda e do Professor Miguel Bordas.

                             Adriana, Sheila e Theresinha Miranda.

            Sheila apresentou a sua tese sobre “A contribuição da família no processo de desenvolvimento da criança cega”, cujo objetivo geral visou identificar e descrever o ambiente familiar e a sua influência no desenvolvimento de crianças cegas.
Prosseguimos com a exposição de Adriana intitulada “Inclusão, Política Inclusiva brasileira e educação de surdos: um diálogo possível?”

                                   Adriana apresentando seu trabalho.

            As pessoas presentes expuseram suas colocações sobre os trabalhos apresentados, proporcionando uma discussão interessante.






Finalizamos com uma auto-avaliação geral sobre o III CBEI e I Simpósio Brasileiro de Educação Inclusiva, expondo sugestões, críticas e elogios.

Feliz pela participação de todos!





Texto: Catiuscia Carvalho, Sabrina Freitas, Vanessa Oliveira, Greice Moraes e Pauliane Brito.
Imagens: Pauliane Brito.






quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Reunião do dia 29/09


Segunda reunião do mês de Setembro com a coordenação da professora Nelma Galvão.
A apresentação foi iniciada com Mirian Mônica Loiola da Cruz Souza , orientada pelo professor Miguel Bordas, com o título “A inclusão da criança com deficiência na instituição de Educação Infantil no município de Vitória da Conquista: como pode  o PROINFANTIL contribuir?”

 Mônica Loiola explicando sua pesquisa

Sua metodologia é baseada no processo dialógico e tem uma influência do contexto onde está sendo desenvolvido, com muita observação de prática pedagógica.                           
Foi constatado que não existem salas de recursos multifuncionais e um dos meios de atender é direcionar essas crianças à outras escolas próximas, como também o suporte de cuidadoras.

Todos que estavam presentes escutavam com atenção.

 Seguindo a apresentação com professor Wolney Gomes Almeida, trabalho orientado pela professora Theresinha Miranda, com o título “A atuação de profissionais no processo de educação do sujeito com surdcegueira: caminhos e significados para o desenvolvimento humano."
 Ele traz motivos para pesquisar a surdocegueira: coloca a filantropia versus profissionalismo. Estudo e pesquisa com a jovem Maime (que tem surdocegueira) e a surdocegueira no Brasil.
Não poderia deixar de comentar a grande emoção que Wolney transmiste ao falar de Maime, no momento em que ele ensinou ela a fazer seu nome pelo alfabeto datilológico. Woney traz a definição do sujeito com surdocegueira, perda da visão e audição da forma que causa em muitos indivíduos extremas dificuldades de comunicação, tem suas características próprias; não é um surdo que não enxerga e nem um cego que não ouve.
O período pré-linguístico (nunca viu nem ouviu e não aprende de imediato; não sabe o que se passa a seu redor) e pós-linguístico (após a aquisição da língua).
Surdocego profundo, ou com perda na visão parcial ou cegueira com surdez moderada, entre outras classificações, já se pode considerar um surdocego.

Wolney fala com emoção sobre sua pesquisa.

Ele coloca os sujeitos de pesquisa sendo os profissionais da instituição e não só os professores, sendo que as coletas de dados são feitas através de entrevistas e observação.

Após sua apresentação, Wolney responde algumas questões.




Texto: Sabrina Freitas
Fotos: Sabrina Freitas e Vanessa Oliveira de Santana

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Reunião de 08 de setembro de 2011


No dia  08 de setembro de 2011 aconteceu mais uma  reunião do GEINE. A apresentação de boas vindas foi dadas pelo coordenador desse encontro Felix Díaz.
A sala estava cheia.
 Iniciamos pelos informes quando Thalita  lembrou a importância do  Setembro Azul (Movimento Surdo em Favor da Educação e Cultura Surda ) na discussão daspoliticas e escolhas dos surdos sobre educação.
O professor Teófilo falou de sua participação no IV Congresso de Comunicação Alternativa onde tratou de “Tecnologia Assistiva: Favorecendo Práticas Pedagógicas Inclusiva”, aproveitou para circular o livro “Compartilhando experiências: ampliando a comunicação alternativa” onde escreveu o artigo “Favorecendo práticas pedagógicas inclusivas por meios da tecnologia assistiva”. 

Por fim o professor Felix Dias resumiu as principais questões do III Congresso IberolatinoAmericano de Educação Especial Novas Tecnologias da Inclusão  em que apresentou palestras sobre “Sobre algunos conceptos en educación especial-inclusiva” e “Algunas consideraciones preventivas-diagnósticas-terapéuticas sobre las alteraciones del aprendizaje”. A partir do que ouviu no congresso ele nos colocou dois questionamentos: 


A inclusão se resolve com inclusão?
Inclusão pode excluir?

Osnir em apresentação rápida e eficiente!

A apresentação do dia ficou por conta de Osnir Oliveira Noberto da Silva com os encaminhamentos de sua pesquisa de dissertação “Os desafios da inclusão nas representações dos professores de educação física do ensino público regular” que está tendo como espaço a cidade de Feira de Santana. Dentre as várias contribuições para seu trabalho destaque para a de seu orientador Miguel Bordas com a indicação do livro “Da imperfeição” de Algirdas Julius Greimas. 

Da esquerda para direita: Felix Díaz, Osni Oliveira e Miguel Bordas.

Theresinha Miranda nos informes sobre o III CBEI.


Finalizamos com as  discussões sobre o III CBEI que estão aceleradas rumo ao sucesso que certamente será o evento, destaque para a programação cultural que já esta riquissima!


Todos reunidos para socializar conhecimento.
 Obrigada pela presença e até a próxima!

Texto: Pauliane Brito da Silva.
Fotos: Pauliane Brito e Vanessa Oliveira.


                                

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Visita ao Centro de Apoio Pedagógico ao deficiente visual (CAP)


Junto a professora Nelma Galvão, nós bolsistas pudemos fazer essa rica visita e conhecer mais sobre os recursos da prática pedagógica com pessoas cegas e de baixa visão. Com a orientação da vice-diretora Ednalva pudemos conhecer cada cantinho do CAP.
O Centro de Apoio Pedagógico ao deficiente visual  foi criado pelo decreto 7380 de Vinte e Dois de Julho de Mil Novecentos e Noventa e Oito, constituiu-se numa iniciativa pioneira no Nordeste, oferecendo serviços de apoio pedagógico e suplementação didática ao sistema de ensino por meio de equipamentos de avançada tecnologia-informática, da impressão de materiais em Braille e outros recursos necessários ao desenvolvimento educacional e sócio cultural das pessoas cegas e de visão subnormal.
As pessoas com deficiência visual podem ter algumas limitações, as quais poderão trazer obstáculos para a sua vida em sociedade. No entanto, uma educação que responda a sua necessidade especial e a adequada utilização de recursos tecnológicos podem minimizar as dificuldades vivenciadas por essas pessoas. As tecnologias assistivas visam proporcionar as pessoas com deficiência visual, uma maior independência, qualidade de vida e inclusão social, facilitando a sua comunicação e mobilidade, enfim, acessibilidade às condições normais de vida. 

RECURSOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA ENCONTRADOS NO CAP

Impressora Braille

São impressoras especiais de computadores, que produzem material em Braille. Existem hoje, no mercado de mundial, diferentes tipos de impressoras Braille, seja para uso individual (pequeno porte) ou para produção em larga escala (médio e grande porte).  

Impressora braille.

Bengala 

A bengala é um instrumento muito útil para o deficiente visual. Ela serve para ajudar a pessoa a se locomover em ambientes desconhecidos, ou em ruas e calçadas.

Lupa Eletrônica

Tipo de CCTV, com suporte para colocar a televisão e bandeja móvel para colocar texto. Aumento de 5x até 66x.

Lupa eletrônica com bandeja móvel.
Máquina de escrever 

Máquina de escrever em braille, constituída de nove teclas sendo uma tecla de espaço, uma tecla de retrocesso, uma tecla de avanço de linha e 6 teclas correspondente aos pontos.
Máquina de escrever em braille.
Sorobã

O Sorobã é um aparelho de cálculo usado já há muitos anos no Japão pelas escolas, casas comerciais e engenheiros, como máquina de calcular de grande rapidez, de maneira simples.

Teclado ZoomText com Teclas Ampliadas
(teclado para deficiente visual)

Teclado ampliado e colorido.

Teclas Grandes de Alto Contraste. Desenvolvido especialmente para pessoas com dificuldades no uso dos teclados tradicionais.

Caderno para Escrita Braille

Caderno com 100fls brancas em gramatura 120gr, para escrita braille.


Régua Braille 

Para trabalho escolar e uso doméstico. Régua escolar em plástico de 30cm, com os centímetros marcados em braille. 

Estante para leitura
Confeccionada em madeira MDF, esta estante acomoda o material de leitura em posição confortável e adequada ao melhor desempenho da atividade de ler, especialmente para pessoas com baixa visão. Com três posições de inclinação, é um material leve e de fácil transporte.

Encosto para leitura e caderno com espaçamento maior entre as linhas, para pessoas com baixa visão.

Livro Memórias de um sargento de milícias em braille

Livro em braille: Código da Vinci. capítulo 1 de 13.


DIFERENÇA ENTRE CEGUEIRA E BAIXA VISÃO.

De acordo com os Decretos nº 3.298/99 e nº 5.296/04, a deficiência visual é caracterizada como:

  • Cegueira - na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica, ou seja, perda total da visão. Nesta situação, o indivíduo utiliza o Braille ou softwares como recurso para aprendizagem da leitura e escrita.
  •  Baixa Visão - significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica, ou seja, perda parcial da visão. Neste caso, o indivíduo faz uso de lupas, óculos, lentes, etc.

 Garantir material informativo (textos e livros), de forma compatível a leitura do cego e deficiente visual, assim, como disponibilizar recursos de Tecnologia Assistiva para acesso a informação e locomoção. Adaptar o trabalho de salas de aula de acordo com a condição visual do aluno, são meios de atender o cego ou deficiente visual no ambiente de ensino dentre outros.

Alguns recursos pedagógicos
Reconhecimentos de objetos em miniatura.

Mapa da América em alto relevo.
Mapa do Brasil em alto relevo e diferentes texturas para representar as regiões.

Painel sensitivo.

Painel de texturas.

Referência: MIRANDA, Theresinha G.A inclusão da pessoa com deficiência: educação e interação. Núcleo de Apoio à inclusão do aluno com Necessidades Educacionais especiais (NAP). Salvador: 2009.

 

Coral
No fim da visita pudemos presenciar o canto do coral de alunos cegos, homens e mulheres de diversas idades cantando a mesma música. As músicas cantadas foram "Eu juro" (de Leandro & Leonardo) e "Menino do Pelô" (Gerônimo/Saul Barbosa), em suas interpretações super emocionantes.
Todos eles são alegres e têm aquele brilho para interpretar a canção e tem boa energia. Eles transmitem aquela força de vontade em viver. É emocionante vê-los cantando e sentir suas vozes unidas na mesma canção é de arrepiar.
Da esquerda pra direita: Catiuscia, Ednalva, Vanessa, Pauliane e Sabrina.

Agradecemos a Ednalva pela cooperação e explicações durante a visita.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Primeira Reunião de 2011.2


A apresentação e boas vindas ao início das atividades do GEINE no segundo semestre de 2011 foram feitas pelo professor Miguel Borbas, coordenador desse primeiro encontro.
Borbas destacou a pertinência e atualidade da temática principal do dia “Educação para paz”   trabalhada por Kelma Matos. Em seguida podemos vislumbrar os encaminhamentos dos trabalhos/estudos de Marcos Welby que apresentou “Os recursos didáticos adaptados na acessibilidade no ensino e aprendizagem da música para estudantes com deficiência visual”; Sandra Regina Rosa Farias que falou sobre os “Desafios na formação de pessoas cegas como plateia para filmes audiodescritos” e finalizamos com a palestrante Jaciete Barbosa dos Santos resumindo sua pesquisa de doutorado sobre “Preconceito e Inclusão no Ensino Superior: trajetória de estudantes com deficiência na universidade”.
Descontraída  reunião contou com a apresentação musical de Marcos Welby . Abaixo fotos dessa tarde agradável!
Kelma apresentando seu trabalho.
Marcos dando uma “ajuda musical” na apresentação de Kelma, nada combinado, mas muito bom.
Essa parceria de Kelma e Marcos deixou a apresentação ainda mais atraente.
Marcos Welby, Sandra Regina e Jaciete Barbosa.
Mais música para finalizar e deixar um gosto de quero mais para proxima reunião.

Obrigada pela presença de todos!



Texto: Pauliane Brito.
Fotos: Sabrina Freitas.