Professores Theresinha Miranda, Teófilo Galvão Filho e Nelva Galvão participaram da ANPED/2011.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Reunião de 08 de setembro de 2011
No dia 08 de setembro de 2011 aconteceu mais uma reunião do GEINE. A apresentação de boas vindas foi dadas pelo coordenador desse encontro Felix Díaz.
A sala estava cheia. |
Iniciamos pelos informes quando Thalita lembrou a importância do Setembro Azul (Movimento Surdo em Favor da Educação e Cultura Surda ) na discussão daspoliticas e escolhas dos surdos sobre educação.
O professor Teófilo falou de sua participação no IV Congresso de Comunicação Alternativa onde tratou de “Tecnologia Assistiva: Favorecendo Práticas Pedagógicas Inclusiva”, aproveitou para circular o livro “Compartilhando experiências: ampliando a comunicação alternativa” onde escreveu o artigo “Favorecendo práticas pedagógicas inclusivas por meios da tecnologia assistiva”.
Por fim o professor Felix Dias resumiu as principais questões do III Congresso IberolatinoAmericano de Educação Especial Novas Tecnologias da Inclusão em que apresentou palestras sobre “Sobre algunos conceptos en educación especial-inclusiva” e “Algunas consideraciones preventivas-diagnósticas-terapéuticas sobre las alteraciones del aprendizaje”. A partir do que ouviu no congresso ele nos colocou dois questionamentos:
A inclusão se resolve com inclusão?
Inclusão pode excluir?
Osnir em apresentação rápida e eficiente! |
A apresentação do dia ficou por conta de Osnir Oliveira Noberto da Silva com os encaminhamentos de sua pesquisa de dissertação “Os desafios da inclusão nas representações dos professores de educação física do ensino público regular” que está tendo como espaço a cidade de Feira de Santana. Dentre as várias contribuições para seu trabalho destaque para a de seu orientador Miguel Bordas com a indicação do livro “Da imperfeição” de Algirdas Julius Greimas.
Da esquerda para direita: Felix Díaz, Osni Oliveira e Miguel Bordas. |
Theresinha Miranda nos informes sobre o III CBEI. |
Finalizamos com as discussões sobre o III CBEI que estão aceleradas rumo ao sucesso que certamente será o evento, destaque para a programação cultural que já esta riquissima!
Todos reunidos para socializar conhecimento. |
Obrigada pela presença e até a próxima!
Texto: Pauliane Brito da Silva.
Fotos: Pauliane Brito e Vanessa Oliveira.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Visita ao Centro de Apoio Pedagógico ao deficiente visual (CAP)
Junto a professora Nelma Galvão, nós bolsistas pudemos fazer essa rica visita e conhecer mais sobre os recursos da prática pedagógica com pessoas cegas e de baixa visão. Com a orientação da vice-diretora Ednalva pudemos conhecer cada cantinho do CAP.
O Centro de Apoio Pedagógico ao deficiente visual foi criado pelo decreto 7380 de Vinte e Dois de Julho de Mil Novecentos e Noventa e Oito, constituiu-se numa iniciativa pioneira no Nordeste, oferecendo serviços de apoio pedagógico e suplementação didática ao sistema de ensino por meio de equipamentos de avançada tecnologia-informática, da impressão de materiais em Braille e outros recursos necessários ao desenvolvimento educacional e sócio cultural das pessoas cegas e de visão subnormal.
As pessoas com deficiência visual podem ter algumas limitações, as quais poderão trazer obstáculos para a sua vida em sociedade. No entanto, uma educação que responda a sua necessidade especial e a adequada utilização de recursos tecnológicos podem minimizar as dificuldades vivenciadas por essas pessoas. As tecnologias assistivas visam proporcionar as pessoas com deficiência visual, uma maior independência, qualidade de vida e inclusão social, facilitando a sua comunicação e mobilidade, enfim, acessibilidade às condições normais de vida.
RECURSOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA ENCONTRADOS NO CAP
Impressora Braille
São impressoras especiais de computadores, que produzem material em Braille. Existem hoje, no mercado de mundial, diferentes tipos de impressoras Braille, seja para uso individual (pequeno porte) ou para produção em larga escala (médio e grande porte).
Impressora braille.
Bengala
A bengala é um instrumento muito útil para o deficiente visual. Ela serve para ajudar a pessoa a se locomover em ambientes desconhecidos, ou em ruas e calçadas.
Lupa Eletrônica
Tipo de CCTV, com suporte para colocar a televisão e bandeja móvel para colocar texto. Aumento de 5x até 66x.
Lupa eletrônica com bandeja móvel.
Máquina de escrever
Máquina de escrever em braille, constituída de nove teclas sendo uma tecla de espaço, uma tecla de retrocesso, uma tecla de avanço de linha e 6 teclas correspondente aos pontos.
Máquina de escrever em braille.
Sorobã
O Sorobã é um aparelho de cálculo usado já há muitos anos no Japão pelas escolas, casas comerciais e engenheiros, como máquina de calcular de grande rapidez, de maneira simples.
Teclado ZoomText com Teclas Ampliadas
(teclado para deficiente visual)
Teclado ampliado e colorido.
Teclas Grandes de Alto Contraste. Desenvolvido especialmente para pessoas com dificuldades no uso dos teclados tradicionais.
Caderno para Escrita Braille
Caderno com 100fls brancas em gramatura 120gr, para escrita braille.
Régua Braille
Para trabalho escolar e uso doméstico. Régua escolar em plástico de 30cm, com os centímetros marcados em braille.
Estante para leitura
Confeccionada em madeira MDF, esta estante acomoda o material de leitura em posição confortável e adequada ao melhor desempenho da atividade de ler, especialmente para pessoas com baixa visão. Com três posições de inclinação, é um material leve e de fácil transporte.
Encosto para leitura e caderno com espaçamento maior entre as linhas, para pessoas com baixa visão.
Livro Memórias de um sargento de milícias em braille
Livro em braille: Código da Vinci. capítulo 1 de 13.
DIFERENÇA ENTRE CEGUEIRA E BAIXA VISÃO.
De acordo com os Decretos nº 3.298/99 e nº 5.296/04, a deficiência visual é caracterizada como:
- Cegueira - na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica, ou seja, perda total da visão. Nesta situação, o indivíduo utiliza o Braille ou softwares como recurso para aprendizagem da leitura e escrita.
- Baixa Visão - significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica, ou seja, perda parcial da visão. Neste caso, o indivíduo faz uso de lupas, óculos, lentes, etc.
Garantir material informativo (textos e livros), de forma compatível a leitura do cego e deficiente visual, assim, como disponibilizar recursos de Tecnologia Assistiva para acesso a informação e locomoção. Adaptar o trabalho de salas de aula de acordo com a condição visual do aluno, são meios de atender o cego ou deficiente visual no ambiente de ensino dentre outros.
Alguns recursos pedagógicos
Reconhecimentos de objetos em miniatura.
Mapa da América em alto relevo.
Mapa do Brasil em alto relevo e diferentes texturas para representar as regiões.
Painel sensitivo.
Painel de texturas.
Referência: MIRANDA, Theresinha G.A inclusão da pessoa com deficiência: educação e interação. Núcleo de Apoio à inclusão do aluno com Necessidades Educacionais especiais (NAP). Salvador: 2009.
Coral
No fim da visita pudemos presenciar o canto do coral de alunos cegos, homens e mulheres de diversas idades cantando a mesma música. As músicas cantadas foram "Eu juro" (de Leandro & Leonardo) e "Menino do Pelô" (Gerônimo/Saul Barbosa), em suas interpretações super emocionantes.
Todos eles são alegres e têm aquele brilho para interpretar a canção e tem boa energia. Eles transmitem aquela força de vontade em viver. É emocionante vê-los cantando e sentir suas vozes unidas na mesma canção é de arrepiar. Da esquerda pra direita: Catiuscia, Ednalva, Vanessa, Pauliane e Sabrina.
Agradecemos a Ednalva pela cooperação e explicações durante a visita.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Primeira Reunião de 2011.2
A apresentação e boas vindas ao início das atividades do GEINE no segundo semestre de 2011 foram feitas pelo professor Miguel Borbas, coordenador desse primeiro encontro.
Borbas destacou a pertinência e atualidade da temática principal do dia “Educação para paz” trabalhada por Kelma Matos. Em seguida podemos vislumbrar os encaminhamentos dos trabalhos/estudos de Marcos Welby que apresentou “Os recursos didáticos adaptados na acessibilidade no ensino e aprendizagem da música para estudantes com deficiência visual”; Sandra Regina Rosa Farias que falou sobre os “Desafios na formação de pessoas cegas como plateia para filmes audiodescritos” e finalizamos com a palestrante Jaciete Barbosa dos Santos resumindo sua pesquisa de doutorado sobre “Preconceito e Inclusão no Ensino Superior: trajetória de estudantes com deficiência na universidade”.
Descontraída reunião contou com a apresentação musical de Marcos Welby . Abaixo fotos dessa tarde agradável!
Kelma apresentando seu trabalho. |
Marcos dando uma “ajuda musical” na apresentação de Kelma, nada combinado, mas muito bom. |
Essa parceria de Kelma e Marcos deixou a apresentação ainda mais atraente. |
Marcos Welby, Sandra Regina e Jaciete Barbosa. |
Mais música para finalizar e deixar um gosto de quero mais para proxima reunião. |
Obrigada pela presença de todos! |
Texto: Pauliane Brito.
Fotos: Sabrina Freitas.
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